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Mulheres na construção civil: um passo essencial para a inovação e modernização do setor

Mulheres na construção civil: um passo essencial para a inovação e modernização do setor

O aumento das mulheres na obra está ligado também ao avanço deste setor

Nos últimos anos, os dados comprovam que houve um aumento no número de mulheres atuando dentro do setor da construção civil. De acordo com os levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e do Ministério do Trabalho, hoje temos cerca de 216 mil mulheres trabalhando na construção, o que representa 10% da mão de obra deste setor. O número que, aparentemente, é baixo, na verdade, significa uma evolução de 120% entre os anos de 2007 e 2018.

Hoje, a falta de mão de obra qualificada e a necessidade de inovação nos canteiros de obras são questões que prejudicam o desempenho da construção civil. E é neste ponto que a chegada de novas profissionais e novos talentos pode representar uma mudança significativa, que explora novas possibilidades e ajuda na modernização deste mercado.

Para entender esses desafios, conversamos com a Ana Maria Castelo, mestre em economia pela Universidade de São Paulo (USP), onde também atuou como pesquisadora. Desde 2010 é coordenadora de Projetos da Construção na Fundação Getulio Vargas/IBRE onde comanda e desenvolve estudos e análises setoriais.

Confira a entrevista exclusiva para o nosso blog:

Artesana: Como você enxerga a participação das mulheres no mercado de trabalho da construção civil?

Ana Maria Castelo: A construção civil é um mundo muito heterogêneo. Dentro do Produto Interno Bruto (PIB) da Construção existe o setor da construção formalizada e o setor da autoconstrução, que conta com as reformas. Quando falamos de autoconstrução, ainda é um meio predominantemente masculino. É muito raro você contratar uma equipe de reforma e ter mulheres nessa equipe. Esse segmento é mais conservador. Já no cenário de construtoras e incorporadoras, você começa a ver a parte feminina. Não só a preocupação com a diversidade, mas o processo construtivo avançou nos últimos 10 anos, e isso permitiu o ingresso de mulheres, não só engenheiras e arquitetas, mas também no direcional de máquinas. Ainda está muito aquém do ideal, não só no brasil, mas no mundo inteiro, a nossa construção tem um gap quando olhamos os países desenvolvidos em termos de modernidade.

Artesana: Você acredita que essa evolução do mercado em termos de modernização e tecnologia contribui para a presença das mulheres em outras posições?

Ana Maria Castelo: Termos menos processos manuais, facilita sim a entrada de mulheres em outros cargos. Mas ainda essa presença é muito baixa. Tem a questão do preconceito, e nós mulheres sabemos a dificuldade de se inserir no meio profissional quando ele é

predominantemente masculino. Ainda existe também a falta de apoio às mulheres quando resolvem ter filhos.

Artesana: E qual a importância de termos mais mulheres atuando no setor da construção civil?

Ana Maria Castelo: Essa pauta de ter mais mulheres no setor da construção civil é algo positivo. Nós temos muito a agregar e trazer para esse mercado. Vamos lembrar que falta mão de obra qualificada, então, não dá para menosprezar esse público. Trazer a mulher permite um avanço maior na pauta de modernização também. O setor precisa modernizar, melhorar produtividade, e falta mão de obra qualificada que pode estar nas mãos das mulheres.

Artesana: Sobre as entidades e o setor como um todo, existe essa percepção de que é preciso ter mais mulheres para a evolução?

Ana Maria Castelo: Sim, isso entrou na agenda das entidades. Mas o setor da construção civil anda tão devagar que é preciso analisar: o quanto isso está na agenda e qual o esforço que se faz para conseguir. É realmente uma questão que precisa avançar.

Acompanhe nosso blog para saber mais sobre essa matéria e outros diversos temas!

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CURIOSIDADES ARTESANA: FORROS ACÚSTICOS ARMSTRONG

Por Camila Marques

Não é de hoje que o grupo ARTESANA trabalha com os forros acústicos da ARMSTRONG que está no Brasil há 16 anos, e tem influenciado significativamente o mercado da construção civil, atualizando conceitos, introduzindo novos materiais, apoiando os arquitetos e clientes com especificações e treinamentos. Não por acaso, os forros acústicos ARMSTRONG estão presentes nos principais escritórios, fábricas, universidades e bancos de todo o país.

Você Sabia? Que somente a ARMSTRONG:

  • Oferece forros que contam com a Classificação UL para o cumprimento acústico exato – NRC, CAC, AC.
  • É o único fabricante de forros que realiza testes sísmicos em todas as escalas, em mais de 100 forros e sistemas de suspensão.
  • É o único fabricante de forros que oferece garantia de 30 anos contra a deformação, a umidade (HumiGuard Plus) e o aparecimento de mofo, fungos e bactérias (BioBlock Plus).

Agora porque escolher forros de fibra mineral e fibra de vidro?

  • Melhor desempenho acústico e refletância luminosa.
  • Visual Vector que oculta o sistema de suspensão.
  • Proteção HumiGuard® Plus que impede a deformação dos painéis.
  • Pintura BioBlock™ Plus que inibe o aparecimento de mofo, fungos e bactérias.
  • Atendem aos padrões LEED; forros com alto conteúdo de material reciclado.

 

Quer saber mais sobre a linha ARMSTRONG, confira outras artigos em nosso blog:

Saiba mais sobre forro mineral

Forro mineral referência em conforto acústico

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A importância de um Contrapiso bem feito: como identificar?

Por Marketing Artesana

A instalação de pisos vinilicos ou de cerâmica requer muito cuidado na preparação do contrapiso, atualmente as obras requerem grande velocidade e perfeição na sua execução. Há necessidade de várias atividades simultâneas, muitas vezes com dependência entre elas.Para exemplificar, é impossível colocar um acabamento de piso sem que a laje esteja pronta e regularizada com o contrapiso. Este artigo é para demostrar a importância do contrapiso não só para colocação dos pisos vinílicos mas também para assentar cerâmicas e acabamentos à base de madeira e outras fibras, como os carpetes.

Quando o projeto esta em andamento onde definimos cor e tipo de acabamento, muita gente esquece da importância do contrapiso, que é a base para aplicação dos revestimentos.

O contrapiso tem diversas funções dentro do sistema construtivo, dentre as mais importantes, destacam-se:

  • Servir de suporte para o revestimento de piso e seus componentes,
  • Corrigir pequenos desníveis na laje do piso,
  • Resistir às cargas atuantes durante a utilização, sem apresentar rupturas,
  • Embutir tubulações elétricas e hidráulicas,
  • Incorporar sistemas de impermeabilização,
  • Complementar sistemas de isolamento acústico ou térmico,
  • Proporcionar os caimentos necessários para os diversos tipos de uso dos ambientes,

Como deve ser o aspecto de um contrapiso bem feito?

O bom desempenho do contrapíso está diretamente relacionado à algumas características e propriedades que devem ser observadas em sua execução, tais como:

 

  • Aspereza, determinada em função da granulometria da areia utilizada,
  • Poucas Ondulações. O resultado esperado é obtido face ao método de desempeno utilizado e da habilidade e capricho do profissional.
  • Resistência mecânica, decorrente dos materiais utilizados e de suas dosagens. Recomenda-se argamassa com traço de 1:3, respectivamente, para cimento e areia.
  • Quantidade de água da mistura e etapas de execução. A água deve ser a estritamente necessária, nem mais nem menos, e a argamassa deve ser espalhada em pequenas camadas, devidamente adensadas, se a espessura a cobrir for superior a 2 ou 3 centímetros.
  • Capacidade de absorver as movimentações naturais da estrutura.

A observação de algumas características do contrapiso tem fundamental importância na durabilidade do revestimento nele instalado. Por isso, deve-se conhecer inicialmente o local a ser revestido e o estágio de execução da obra. Com isso, será possível orientar ao executor as características necessárias ou realizar a avaliação de um contrapiso já existente.

Como Executar Contra-piso, Passo a Passo!
Agora que já vimos a importância e principais características dos contrapisos, vamos literalmente por a mão na massa, vendo passo-a-passo como fazer um bom contrapiso. A massa do contrapiso deve ser bem seca, parecido como uma farofa. Acompanhe: 

  • Após limpar a base e retirar todos os restos de argamassa, entulho ou qualquer material aderido o primeiro passo é fazer a tranferência de nível com o auxílio de um nível de mangueira (ou nível laser) a partir do nível de referência;
  • Marcar a altura do contrapiso com o auxílio de uma trena;
  • Sobre a superfície limpa, jogar uma mistura de água e adesivo na área onde as taliscas serão executadas;
  • Polvilhar cimento sobre a mistura;
  • Com a ajuda de um vassourão, escovar a massa. Essa mistura serve de ponte de aderência entre a laje e o contrapiso;
  • Colocar a argamassa sobre a superfície;
  • Depois de nivelar a argamassa, colocar a talisca (um pedaço de cerâmica ou madeira);
  • Com auxílio da trena e prevendo o caimento no sentido dos ralos, conforme o projeto, confira a altura do nível do contrapiso. Faça as outras taliscas do local;
  • Com um fio esticado, confira a altura das taliscas;
  • Aplicar sobre toda a base a mistura de aditivo e água;
  • Em seguida, polvilhar cimento sobre toda a base;
  • Com o auxílio do vassourão, escovar toda a área;
  • Jogar a “farofa” do contrapiso;
  • Com a ajuda de uma enxada, preencher os intervalos entre as taliscas, espalhando a argamassa em movimentos contínuos, para que não seque rápido demais;
  • A argamassa deve ser compactada com um soquete de madeira. Esse processo deve ser feito até que a argamassa de contrapiso chegue no nível marcado com o fio;
  • Após compactar a argamassa, sarrafear com movimento de vai-e-vem, apoiando a régua de alumínio nas taliscas;
  • Sarrafear a sobra até que a superfície alcance o nível das faixas em todos os lados da área do contrapiso;
  • Sobre as falhas e pequenos buracos, colocar um pouco de argamassa e nivelar a superfície até ficar totalmente lisa;
  • Desempenar a massa, alisando e dando o acabamento final no trabalho com o auxílio de uma desempenadeira de madeira (ou de alumínio, se necessário);

Esperamos que este artigo tenha contribuído para sanar algumas dúvidas sobre contrapiso.

Confiram nosso site a linha de pisos vinilicos e mantas.

 

Fontes:

Forum da Construção

100 pepinos

 

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Atrações Museu da Casa Brasileira

Por Marketing Artesana

Ficar por dento das atrações sobre arquitetura é bem bacana não é verdade?!

No mês de outubro e novembro,  o Museu da casa Brasileira, irá desenvolver várias atividades ligadas arquitetura além de exposições e premiações no ramo da construção o cronograma apresenta muita novidade atrações com um conteúdo super importante para quem pretende estar sempre antenado nas novidades.

Confira mais detalhes no site aproveitando o enredo confira o novo site da Artesana:

http://www.mcb.org.br/

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Manutenção de ferramentas manuais

Por Marketing Artesana

Recentemente publicamos uma matéria sobre Manutenção de Ferramentas Elétricas, e para seguir o tema que tal lembrar das ferramentas manuais? Afinal nem sempre temos como utilizar o auxilio das ferramentas elétricas não é mesmo?

A maioria das ferramentas possui um tempo útil de uso bastante extenso, porém, em alguns casos, mesmo com todos os cuidados que temos, cedo ou tarde os primeiros sinais de ferrugem começam a aparecer. Há outros casos onde a falta de cuidados básicos faz com que as ferramentas se estraguem mais rápido, seja pela forma como estão sendo usadas ou pelo local onde são guardadas.

Ferramentas Manuais

As peças de uma máquina/equipamento e as ferramentas manuais, por exemplo, podem enferrujar rapidamente se forem limpas com água ou expostas a chuva. Além disso, se ficarem longos períodos sem serem utilizadas, também podem se oxidar e deteriorar.

Espatula de Gesso

Para evitar que isso ocorra, basta aplicar um pouco de óleo anticorrosivo a cada seis meses e remover o excesso com um pano após alguns minutos, em vez de fazer a limpeza com água. O óleo também serve para limpar ferrugens leves. Quando estiverem sujas, as partes metálicas podem ser limpas com graxa ou vaselina.

Limpeza de Ferramenta

Outra dica é guardar as ferramentas em locais secos, de preferência em uma caixa especifica, e em temperatura ambiente para evitar o acúmulo de umidade. Você também pode colocar pedaços de giz na sua caixa de ferramentas: ele absorve o excesso de umidade e evitar a formação de ferrugem.

 

Bem essas são as dicas sobre como manter o tempo útil das ferramentas manuais, aproveitando o tema que tal conferir as ofertas de ferramentas no site da Artesana. Clique e confira.